sexta-feira, 21 de maio de 2010
Recadinho do GREENPEACE aos cyberativistas :
Você falou e o mercado ouviu.
Após dois meses de campanha e intensa participação de vocês, ciberativistas, a Nestlé decidiu alterar sua política de compras e parar de financiar o desmatamento das florestas tropicais da Indonésia.
A empresa se comprometeu a identificar e excluir de sua lista de fornecedores companhias que possuam ou gerenciem plantações ou fazendas de alto risco ligadas ao desmatamento. Nesse grupo entraria, por exemplo, a Sinar Mas, a maior produtora de óleo de dendê e de papel e celulose da Indonésia, caso não siga a nova política da Nestlé, e intermediadoras como a Cargill, que compram da Sinar Mas.
O Greenpeace acompanhará esse compromisso para que ele não fique só no papel. E, se preciso, acionaremos a participação dos ciberativistas. Fique atento.
Trazemos outra boa notícia. A Floresta Boreal, no Canadá, maior e mais antiga da América do Norte, detém um dos maiores estoques de carbono do planeta e corria o risco de desaparecer por ações de desmatamento irresponsável.
Porém, pela necessidade de se disciplinar o mercado, nove organizações, incluindo o Greenpeace, e a Associação de Produtos da Floresta (APF), relacionada à fabricação de derivados de madeira estabeleceram um acordo histórico. Nele, a APF se compromete com uma moratória de três anos no corte de floresta pública e com padrões de manejo ambiental.
O que isso significa? Significa que, por três anos, 72 milhões de hectares estarão protegidos, sendo 40% disso Floresta Boreal. Significa também que planos de longo prazo serão implementados para recuperar a floresta e proteger espécies ameaçadas.
Enquanto isso, na Amazônia, mesmo após várias iniciativas que reforçam essa tendência regulatória, como a proibição de corte do mogno e moratória da soja, a bancada ruralista segue na contramão do que o mercado demanda e a sociedade exige. Os deputados investem contra a legislação ambiental brasileira e tentam aprovar alterações que permitiriam ampliar o desmatamento em nossas florestas.
Abraços,
Rafael Cruz
Coordenador de campanha
Greenpeace
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Notícias da reunião com a Secretaria do Meio Ambiente do Recife
Caros amigos,
Prestando contas do conteúdo discutido em reunião na última terça-feira (11/05), na Secretaria de Meio Ambiente do Recife, informamos que o Secretário Roberto Arrais recebeu as reivindicações dos presentes e comprometeu-se em apresentar proposta da Prefeitura na próxima reunião pública a se realizar no dia 25/05 (terça-feira), no mesmo local (Rua Fernando César, 65 - Encruzilhada).
Até lá, o Secretário estará cumprindo agenda oficial em diversas capitais, onde irá conhecer as ações dos CVAs locais, na busca por um novo modelo para as ações da unidade do Recife.
Reiteramos nosso compromisso com essa nobre causa e nos colocamos a disposição para eventuais dúvidas ou propostas que ainda venham a surgir.
Atenciosamente,
Daniel Coelho
Prestando contas do conteúdo discutido em reunião na última terça-feira (11/05), na Secretaria de Meio Ambiente do Recife, informamos que o Secretário Roberto Arrais recebeu as reivindicações dos presentes e comprometeu-se em apresentar proposta da Prefeitura na próxima reunião pública a se realizar no dia 25/05 (terça-feira), no mesmo local (Rua Fernando César, 65 - Encruzilhada).
Até lá, o Secretário estará cumprindo agenda oficial em diversas capitais, onde irá conhecer as ações dos CVAs locais, na busca por um novo modelo para as ações da unidade do Recife.
Reiteramos nosso compromisso com essa nobre causa e nos colocamos a disposição para eventuais dúvidas ou propostas que ainda venham a surgir.
Atenciosamente,
Daniel Coelho
quarta-feira, 12 de maio de 2010
VAMOS DEBATER? SOMOS CONTRA OU A FAVOR?
Caros visitantes e seguidores,
No post abaixo abri espaço para resposta do Deputado Aldo Rebelo sobre às informações passadas pelo GREENPEACE.
Gostaria de ouvir os seus comentários, leiam e se informem do contexto e usem o nosso espaço para opinar e abrir uma discussão popular e não intencional, muito menos acusatória. Devemos sempre pensar no bem maior e comum para o nosso planeta e nossa população.
Se agente sempre pensa que não tem ninguém ouvindo nossa opinião, agora sabemos que tem sim.
Estou aguardando comentários.
Abraços
Aline
DIREITO DE RESPOSTA DO SR.ALDO REBELO
Saudações!
Recebi uma carta em seu nome produzida pela organização holandesa Greenpeace, cujo conteúdo não esclarece as razões pelas quais a Câmara dos Deputados constituiu uma Comissão Especial destinada a oferecer parecer sobre as diversas propostas de alteração da legislação florestal brasileira.
A carta do Greenpeace mente e manipula informações, confundindo pessoas que não acompanham o debate sobre o assunto.
O primeiro esclarecimento é que a Comissão, longe de querer alterar o Código Florestal, tenta apenas corrigir alterações por ele sofridas e que tornaram inaplicáveis os dispositivos modificados, a maioria deles por medida provisória, portarias e resoluções que nunca foram discutidas nem pelo Congresso ou pela sociedade brasileira.
O Código Florestal brasileiro, embora datado de 1965, é uma lei boa e defensável, alterada por interesses contrários aos objetivos do Brasil e do povo brasileiro a partir da pressão de ONGs como a holandesa Greenpeace - e outras com sede no exterior - cujas agendas nada têm a ver com aquilo que interessa ao Brasil.
As propostas de alteração da legislação têm origem diversa: desde as apresentadas por deputados ligados à agricultura familiar, seringueiros da Amazônia ou da grande agricultura prejudicada pela concorrência desleal dos países ricos, que subsidiam seus agricultores e financiam suas ONGs para atuar no Brasil.
O Brasil possui mais de 5 milhões de proprietário agrícolas, em imensa maioria de pequenos e médios produtores, 90% deles na ilegalidade por não conseguirem cumprir a lei em vigor. Hoje, até a prática indígena de fermentar a raiz da mandioca em um igarapé ou o prosaico costume de retirar uma minhoca na beira do rio para uma pescaria tornou-se atividade ilegal.
Pela lei, 75% da produção do arroz em várzea tornou-se proibida, a plantação de bananas no Vale do Ribeira encontra-se na mesma situação e os ribeirinhos do Amazonas, impossibilitados de sobreviver porque vivem e tiram seu sustento em áreas vedadas pela legislação atual.
Diante de tal situação, fui indicado relator em um acordo suprapartidário envolvendo todos os integrantes da Comissão, de todos os partidos, com exceção do PSOL e do PV. Organizamos audiências públicas em 19 Estados, ouvimos mais de 300 pessoas - representantes de ONGs, órgãos ambientais, universidades, Embrapa, produtores, entre outros. ONGs como a multinacional holandesa Greenpeace, ou as brasileiras SOS Mata Atlântica e Instituto Socioambiental (ISA) foram ouvidas mais de uma vez, além de dezenas de outras ONGs nacionais, estaduais e municipais.
Confesso que fiquei estarrecido com o que vi por todo o Brasil. Pequenos agricultores vendendo suas propriedades ou trocando-as por um carro usado ou um barraco na periferia das cidades em razão de não terem mais acesso ao crédito da agricultura familiar por não conseguirem cumprir a lei.
No Mato Grosso, por exemplo, no município de Querência, 1.920 pequenos agricultores assentados do INCRA estão sem crédito, sem estradas para levarem seus filhos às escolas, enquanto em um outro município próximo, 4 mil pequenos agricultores, também assentados, encontram-se na mesma situação.
Que crime cometeram? Simplesmente ocuparam 80% de suas propriedades deixando 20% de reserva florestal, cumprindo a lei.
Quando a lei foi alterada recentemente e passou a exigir 80% de reserva, obrigou o agricultor a reflorestar aquilo que a lei anterior autorizara a usar para a agricultura. Acontece que a despesa com reflorestamento torna-se maior que o valor da propriedade, depreciado pela situação de ilegalidade.
Na comunidade do Flexal, na reserva indígena Raposa-Serra do Sol, as autoridades apreenderam os instrumentos usados pelos índios para fermentar (pubar) a raiz da mandioca por causa da liberação do ácido cianídrico.
Poderia ampliar indefinidamente os exemplos de abusos e absurdos contra a agricultura e os agricultores (pequenos, médios e grandes), o que prometo fazer em mensagens seguintes.
Por enquanto desejo apenas reafirmar o meu compromisso com o meio ambiente e com o ideal de um País que construiu a sua história, preservando a natureza.
A título de exemplo, enquanto o Estado do Amazonas dispõe de 98% do seu território coberto por vegetação nativa, a Holanda do Greenpeace não chega a 0,3%, o que a ONG batava considera mais do que o suficiente, já que não consta de sua plataforma, em seu país de origem, qualquer reivindicação de reserva legal ou área de preservação permanente.
Em mensagens próximas, falarei do verdadeiro interesse dessa ONG, que concentra todos o seus esforços em cercar a Amazônia brasileira, pouco ligando para desastres ambientais urbanos que atingem milhões de brasileiros.
De qualquer forma, o conteúdo do debate sobre o Código Florestal você pode encontrar no seguinte endereço: http://www2.camara.gov.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-temporarias/especiais/pl187699
Como último esclarecimento, ao contrário do que insinua a ONG holandesa, nunca integrei a bancada da agropecuária, chamada ruralista, embora deputados do meu partido e de outros partidos de esquerda a integrem como parte do esforço de defender a agricultura e a pecuária do Brasil contra os interesses dos países ricos.
Atenciosamente,
Aldo Rebelo
Deputado Federal PCdoB-SP
Recebi uma carta em seu nome produzida pela organização holandesa Greenpeace, cujo conteúdo não esclarece as razões pelas quais a Câmara dos Deputados constituiu uma Comissão Especial destinada a oferecer parecer sobre as diversas propostas de alteração da legislação florestal brasileira.
A carta do Greenpeace mente e manipula informações, confundindo pessoas que não acompanham o debate sobre o assunto.
O primeiro esclarecimento é que a Comissão, longe de querer alterar o Código Florestal, tenta apenas corrigir alterações por ele sofridas e que tornaram inaplicáveis os dispositivos modificados, a maioria deles por medida provisória, portarias e resoluções que nunca foram discutidas nem pelo Congresso ou pela sociedade brasileira.
O Código Florestal brasileiro, embora datado de 1965, é uma lei boa e defensável, alterada por interesses contrários aos objetivos do Brasil e do povo brasileiro a partir da pressão de ONGs como a holandesa Greenpeace - e outras com sede no exterior - cujas agendas nada têm a ver com aquilo que interessa ao Brasil.
As propostas de alteração da legislação têm origem diversa: desde as apresentadas por deputados ligados à agricultura familiar, seringueiros da Amazônia ou da grande agricultura prejudicada pela concorrência desleal dos países ricos, que subsidiam seus agricultores e financiam suas ONGs para atuar no Brasil.
O Brasil possui mais de 5 milhões de proprietário agrícolas, em imensa maioria de pequenos e médios produtores, 90% deles na ilegalidade por não conseguirem cumprir a lei em vigor. Hoje, até a prática indígena de fermentar a raiz da mandioca em um igarapé ou o prosaico costume de retirar uma minhoca na beira do rio para uma pescaria tornou-se atividade ilegal.
Pela lei, 75% da produção do arroz em várzea tornou-se proibida, a plantação de bananas no Vale do Ribeira encontra-se na mesma situação e os ribeirinhos do Amazonas, impossibilitados de sobreviver porque vivem e tiram seu sustento em áreas vedadas pela legislação atual.
Diante de tal situação, fui indicado relator em um acordo suprapartidário envolvendo todos os integrantes da Comissão, de todos os partidos, com exceção do PSOL e do PV. Organizamos audiências públicas em 19 Estados, ouvimos mais de 300 pessoas - representantes de ONGs, órgãos ambientais, universidades, Embrapa, produtores, entre outros. ONGs como a multinacional holandesa Greenpeace, ou as brasileiras SOS Mata Atlântica e Instituto Socioambiental (ISA) foram ouvidas mais de uma vez, além de dezenas de outras ONGs nacionais, estaduais e municipais.
Confesso que fiquei estarrecido com o que vi por todo o Brasil. Pequenos agricultores vendendo suas propriedades ou trocando-as por um carro usado ou um barraco na periferia das cidades em razão de não terem mais acesso ao crédito da agricultura familiar por não conseguirem cumprir a lei.
No Mato Grosso, por exemplo, no município de Querência, 1.920 pequenos agricultores assentados do INCRA estão sem crédito, sem estradas para levarem seus filhos às escolas, enquanto em um outro município próximo, 4 mil pequenos agricultores, também assentados, encontram-se na mesma situação.
Que crime cometeram? Simplesmente ocuparam 80% de suas propriedades deixando 20% de reserva florestal, cumprindo a lei.
Quando a lei foi alterada recentemente e passou a exigir 80% de reserva, obrigou o agricultor a reflorestar aquilo que a lei anterior autorizara a usar para a agricultura. Acontece que a despesa com reflorestamento torna-se maior que o valor da propriedade, depreciado pela situação de ilegalidade.
Na comunidade do Flexal, na reserva indígena Raposa-Serra do Sol, as autoridades apreenderam os instrumentos usados pelos índios para fermentar (pubar) a raiz da mandioca por causa da liberação do ácido cianídrico.
Poderia ampliar indefinidamente os exemplos de abusos e absurdos contra a agricultura e os agricultores (pequenos, médios e grandes), o que prometo fazer em mensagens seguintes.
Por enquanto desejo apenas reafirmar o meu compromisso com o meio ambiente e com o ideal de um País que construiu a sua história, preservando a natureza.
A título de exemplo, enquanto o Estado do Amazonas dispõe de 98% do seu território coberto por vegetação nativa, a Holanda do Greenpeace não chega a 0,3%, o que a ONG batava considera mais do que o suficiente, já que não consta de sua plataforma, em seu país de origem, qualquer reivindicação de reserva legal ou área de preservação permanente.
Em mensagens próximas, falarei do verdadeiro interesse dessa ONG, que concentra todos o seus esforços em cercar a Amazônia brasileira, pouco ligando para desastres ambientais urbanos que atingem milhões de brasileiros.
De qualquer forma, o conteúdo do debate sobre o Código Florestal você pode encontrar no seguinte endereço: http://www2.camara.gov.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-temporarias/especiais/pl187699
Como último esclarecimento, ao contrário do que insinua a ONG holandesa, nunca integrei a bancada da agropecuária, chamada ruralista, embora deputados do meu partido e de outros partidos de esquerda a integrem como parte do esforço de defender a agricultura e a pecuária do Brasil contra os interesses dos países ricos.
Atenciosamente,
Aldo Rebelo
Deputado Federal PCdoB-SP
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Prezados amigos,
Conforme combinado no último encontro realizado na Prefeitura do Recife, confirmamos o agendamento de reunião pública a ser realizada na próxima terça-feira, dia 11 de maio, às 16h, na sede da Secretaria de Meio Ambiente, com a presença do Secretário Roberto Arrais. É importante que todas as entidades que militam pela defesa dos animais se façam representadas, bem como tragam cópia impressa de suas reivindicações.
Reiteramos nosso compromisso com essa nobre causa e nos colocamos a disposição para Eventuais dúvidas ou propostas que ainda venham a surgir.
Atenciosamente,
Daniel Coelho
Vereador Partido Verde/PE
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Vamos no site do GREENPEACE assinar a petição!!!
O perigo está chegando. Você ainda pode proteger as florestas.
O clique para salvar a floresta começa a dar resultado. O deputado Aldo Rebelo, que prepara neste momento o relatório para a comissão especial que pretende devastar o Código Florestal, sentiu que os brasileiros desejam proteger as matas, não as destruir.
Desde terça-feira, 27 de abril, ele tenta justificar por que alguém que se diz comunista se bandeia para o lado dos ruralistas que querem acabar com as matas do Brasil. Quem participa da nossa ciberação, e pede que Aldo deixe nossas florestas em paz, recebe um e-mail como resposta.
Se você ainda não participou da ciberação, ainda dá tempo.
Nesse e-mail, Aldo argumenta que as mudanças pensadas por ele para o Código Florestal – coincidentemente apoiadas pela bancada da motosserra, que domina a comissão especial – são baseadas em muito estudo e investigação. Para dar um ar de transparência, Aldo convida o ciberativista a visitar o site da Câmara Federal, sugerindo que lá você terá acesso ao debate sobre o Código Florestal.
Engraçado é que seu conteúdo prova que os deputados não fazem mesmo seu trabalho a sério. Se hoje você clicar em notícias, por exemplo, não verá nada. Quem navegar pelas outras páginas vai perceber que os deputados, Aldo inclusive, só ouviram e viram que era bom para eles. Por exemplo, das pessoas ouvidas em audiências públicas com registro, ou seja, que é possível saber o que foi dito (o que não se aplica a todas, aliás), 65% eram representantes do agronegócio e políticos locais. Apenas 8% representavam a agricultura familiar e 7% eram ambientalistas.
Aldo Rebelo está para apresentar seu relatório a qualquer momento. Peça a ele que não mexa no Código Florestal no fim do seu mandato. Assine a petição e peça a seus amigos fazerem o mesmo.
A hora é essa. Vamos, juntos, deixar claro que não queremos que o ronco da motosserra continue ameaçando nossas florestas.
www.greenpeace.org.br
Rafael Cruz
Coordenador de campanha
Greenpeace
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