terça-feira, 30 de dezembro de 2008

SOMOS A FAVOR

São Paulo — Decreto do presidente Lula declara as águas brasileiras um Santuário de Baleias e Golfinhos.

Foi publicado ontem, no Diário Oficial, o decreto do presidente Lula que declara as águas brasileiras um Santuário de Baleias e Golfinhos. A data coincidiu com os 21 anos da lei que proíbe o molestamento intencional e a caça desses animais.

Além de proteção, a medida busca incentivar o turismo de observação desses animais, que é uma forma de uso não-letal. O Brasil já possui grande reconhecimento pela preservação dos cetáceos: lançou na CIB, em 1999, a proposta de criação do Santuário de Baleias do Atlântico Sul, uma área protegida que vai da costa brasileira à África.

Além de evitar a caça, essas áreas marinhas protegidas protegem as baleias e os golfinhos da poluição sonora dos oceanos, causada por sonares e tráfego de embarcações. “A criação desse santuário reafirma a posição conservacionista do nosso país e o importante papel que nossas áreas marinhas protegidas têm na preservação dos oceanos”, afirma Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de Oceanos do Greenpeace Brasil. O Greenpeace recomenda a criação de reservas marinhas que cubram 40% das águas profundas dos oceanos.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

SOMOS A FAVOR DO MOTIM DA MACACADA !!!

Macacos 'se vingam' e atacam treinador na China
Homem bateu em um dos macacos com pau, mas eles revidaram.
Um dos macacos chegou a morder o treinador, segundo jornal.

Após um dos macacos se recusar a andar de bicicleta durante uma apresentação na rua em Sizhou, na China, o treinador bateu nele com um pau. Porém os outros dois macacos saíram em defesa do companheiro e atacaram o treinador, segundo o jornal "Telegraph".

De acordo com a reportagem, um dos macacos chegou a morder o treinador, enquanto o outro pegou o pau para atacá-lo. O jornal relata que testemunhas afirmaram que o macaco acertou a cabeça do treinador várias vezes com o pau, chegando a quebrá-lo.

O treinador teria dito para a platéia que acompanhava a apresentação que os "macacos poderiam acumular algum sentimento de ódio contra ele".

Segundo o jornal "Telegraph", a polícia local está investigando alegações de maus-tratos. Apresentações com macacos são comuns em mercados e praças na China, mas organizações criticam o tratamento dado aos animais.

Matéria publicada no site www.globo.com em 18/12/08

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Somos Contra o Preconceito

" Casal de pingüins gays é 'expulso' de zoológico por roubar ovos
Após protestos, zoológico chinês decidiu dar dois ovos ao casal.
Segundo zoológico, 'pingüins gays mostraram-se os melhores pais'.

Pingüins foram segregados do grupo depois que foram capturados roubando ovos. Grupos dos direitos dos animais protestaram contra a "segregação" de um casal de pingüins gays, que tinha sido expulso de sua colônia em um zoológico em Harbin, no norte da China, por roubar ovos, segundo o jornal inglês "Daily Mail".

No mês passado, as aves foram segregadas depois que foram capturadas roubando ovos de outros pingüins e colocando pedras no lugar. A "segregação" dos dois pingüins machos acabou gerando protesto por parte dos visitantes do local.


Devido às reclamações, de acordo com "Daily Mail", o zoológico decidiu dar dois ovos ao casal. "Decidimos dar-lhes dois ovos de outro casal cuja capacidade para chocar tem sido fraca", afirmou um dos guardas do zoológico.


Segundo o mesmo funcionário, "os pingüins gays mostraram-se os melhores pais de todo o zoológico". "É muito animador. Se isso terminar bem, vamos tentar torná-los verdadeiros pais com inseminação artificial", acrescentou.

Segundo o jornal inglês, especialistas explicaram que, apesar de o casal ser gay, os dois pingüins machos, que têm três anos de idade, ainda são impulsionados por um desejo de serem pais.

"Uma das responsabilidades de ser um macho adulto é cuidar dos ovos. Apesar do fato de que eles não podem ter ovos naturalmente, isso não lhes tira o desejo biológico de ser pai", afirmou um especialista ao "Daily Mail".

Matéria extraída da WEB site : www.globo.com em 17/12/08

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Somos Contra a Famigerada, Absurda, Farra do Boi

Apesar da proibição, todos os anos centenas de bois são torturados e mortos em diversas comunidades de Santa Catarina. Em outros estados, a prática é duramente criticada.
A Farra começa quando o boi é solto e perseguido pelos "farristas“ (homens, mulheres e crianças), que carregam pedaços de pau, facas, lanças de bambu, cordas, chicotes e pedras. Eles perseguem o boi, que, no desespero de fugir, corre em direção ao mar, onde acaba se afogando; ou em direção às vilas, podendo invadir casas, hotéis ou qualquer lugar onde o animal possa se abrigar. Quando isso acontece, é comum pessoas serem feridas e terem danos materiais.
Antes do evento, o boi é confinado, sem alimento disponível, por vários dias. Para aumentar o desespero do animal, comida e água são colocados num local onde ele possa ver, mas não possa alcançar.
A Farra do Boi ocorre com mais freqüência na época da Quaresma, culminando na Sexta-Feira Santa. Algumas comunidades celebram casamentos, aniversários, jogos de futebol e outras festas especiais juntamente com a Farra do Boi.


A Morte

Fontes da WSPA-Brazil afirmam ter visto bois sendo torturado de diversas maneiras:

- Animais banhados em gasolina e depois incendiados,

- Pimenta jogada em seus olhos que, geralmente, são arrancados.

- Participantes quebram os cornos e patas do animal e cortam seus rabos.

- Os bois podem ser esfaqueados e espancados, mas há um certo "cuidado“ para que o animal permaneça vivo até o final da "brincadeira".


Essa tortura pode continuar por três dias ou mais.



Finalmente o boi é morto e a carne é dividida entre os participantes.



Alguns dizem que é um ritual simbólico, uma encenação da Paixão de Cristo, onde o boi representaria Judas; outros acreditam que o animal representa Satanás e torturando o Diabo, as pessoas estariam se livrando dos pecados. Mas hoje em dia a Farra do Boi não tem nenhuma conotação religiosa.



Para as pessoas que moram na área litorânea, onde a barbárie acontece, a Farra do Boi é apenas uma oportunidade pra se fazer uma festa e de se ganhar algum dinheiro extra, pois alguns moradores aproveitam para vender bebidas e petiscos para os participantes.

Leis

Além da Lei Federal 9.605/98, que prevê em seu artigo 32, que é proibido “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”, impondo pena de detenção e multa, sendo aumentadas até um terço se ocorre a morte do animal, a Farra do Boi foi expressamente proibida através de Recurso Extraordinário número 153.531-8/SC; RT 753/101 em território catarinense, por força de acórdão do Supremo Tribunal Federal, na Ação Civil Pública de n.o 023.89.030082-0. Conforme decidiu o Supremo Tribunal Federal, a Farra do Boi é intrinsecamente cruel, é crime, punível com até um ano de prisão, para quem pratica, colabora, ou no caso das autoridades, omite-se de impedi-la.


O Que Fazer

Você tomou conhecimento de que está sendo ou será realizado uma farra do boi em sua cidade ou próximo à sua residência:



- Não participe desta barbárie;



- Conscientize as pessoas a não participarem;



- Imprima panfletos educacionais e distribua o máximo que puder: Clique Aqui;



- Denuncie, chame a polícia e faça um TC (cite o Art. 32 da Lei Federal de Crimes Ambientais 9.605/98);



- Fotografe e/ou filme os animais e as pessoas antes, durante e depois da farra - provas e documentos são fundamentais para combater transgressões.

Somos Contra Testes de Cosméticos em Animais

Existem treze tipos principais de testes realizados pela indústria da cosmética e que implicam, potencialmente, a utilização de animais. São eles: testes para os olhos, irritabilidade da pele, penetração na pele, sensibilização da pele, fototoxicidade e fotosensibilidade, mutagenicidade, toxicidade aguda e crónica, carcinogenicidade, toxicidade reprodutiva, teratogenicidade e avaliação da segurança do produto final.

Actualmente, estão a ser tomadas medidas para o desenvolvimento e validação de métodos alternativos à experimentação em animais, particularmente na União Europeia. A Comissão Europeia tem, inclusivamente, a obrigação específica de «assegurar o desenvolvimento, validação e aceitação legal de métodos experimentais que não usem animais vivos».

O executivo comunitário tem afirmado mesmo que esta área é uma prioridade, apesar de se constatar facilmente que o progresso não tem sido de todo célere. As organizações defensoras dos direitos dos animais têm reclamado a simples abolição dos testes em animais no âmbito da cosmética, argumentando que este tipo de experiências é completamente desnecessário.

É que a indústria da cosmética pode apoiar-se nos seis a oito mil ingredientes já testados para a elaboração de novos produtos, não sendo, por isso, preciso proceder a novas experiências, pelo menos enquanto não forem desenvolvidos métodos alternativos suficientemente eficazes para o fabrico de novos produtos.

Esta é a única opção ética perante o sofrimento animal que a experimentação laboratorial implica. Não é admissível que estes animais não-humanos sejam sujeitos a atrocidades científicas em benefício de um novo batom, que pode ser desenvolvido com ingredientes já testados.

Exemplos de testes para cosmética

Corpo inteiro, toxicidade de curto prazo
Este tipo de teste é desenvolvido tradicionalmente através do teste LD50, cuja primeira aplicação remonta a 1927. Grupos de animais são sujeitos a diferentes doses de determinada substância de forma a identificar a quantidade letal para metade dos animais. Durante estes testes, frequentemente, os animais são forçados a ingerir a substância. O teste LD50 usa, por vezes, doses massivas que não correspondem aos níveis possíveis de exposição às substâncias em teste.

Penetração da pele
Este teste é utilizado para determinar até que ponto os ingredientes dos cosméticos podem penetrar a pele. As conclusões são importantes para saber se as substâncias conseguem entrar na corrente sanguínea e, consequentemente, ser levadas a partes do corpo onde poderão exercer efeitos tóxicos. Estes testes são desenvolvidos em animais apesar das enormes diferenças entre a pele de animais não humanos e a de humanos.

Irritabilidade da pele
São os coelhos e os porquinhos-da-Índia os animais mais usados neste tipo de testes, em que as substâncias a testar são aplicadas em partes dos corpos dos animais depiladas para o efeito. Em consequência, os animais sofrem irritações, úlceras, urticárias e inchaços e estas reacções nem podem ser extrapoladas para as reacções humanas às mesmas substâncias, porque os animais têm uma diferente distribuição dos vasos sanguíneos; a sua pele reage de forma limitada e não é possível distinguir entre irritações muito suaves e moderadas. Testes comparativos mostraram já uma variabilidade considerável nas respostas à irritabilidade em diferentes espécies: testes para champô anti-caspa concluíram que o grau de irritabilidade da pele pode ir de “severa”, em coelhos, até “quase inexistente”, em babuínos.
Parece óbvio que cada espécie apresenta comportamentos variados de acordo com a sua biologia… Qual é, então, a utilidade de torturar animais para testar substâncias a que os humanos reagem de formas completamente distintas?

Irritabilidade dos olhos
O teste de Draize consiste na aplicação de substâncias nos olhos de coelhos albinos, que são muitas vezes mantidos imobilizados. Apesar de ser usado há mais de 40 anos, este teste não tem mostrado correlações com a experiência humana: compararam-se 281 casos de contacto acidental de substâncias domésticas com os olhos de pessoas com os testes de Draize efectuados em coelhos, tendo-se concluído que existem diferenças abismais e que as experiências não podem ser correlacionadas. O teste exagera os efeitos de irritabilidade e as suas previsões em termos de resposta humana às substâncias só estão correctas em menos de 50 por cento das ocasiões. Apesar da clara inutilidade do teste de Draize, a cosmética continua a sacrificar milhares de coelhos, anualmente, em função dos resultados obtidos.

Sensibilização da pele
Para estes testes, são usados porquinhos-da-Índia para medir a probabilidade de uma substância causar alergia depois de repetida aplicação. Existem cerca de 15 testes diferentes neste âmbito, sendo que a maioria requer a utilização de 20 a 40 animais. Os métodos empregues são variados, dependendo da quantidade da dose a aplicar e da frequência de aplicação, das soluções injectadas, das leituras e interpretações formuladas. No decorrer destes testes, são muitas vezes aplicadas doses exageradas, o que leva a resultados que sobrestimam a sensibilidade da pele às substâncias; por outro lado, estes testes não conseguem, muitas vezes, detectar substâncias que acabam por se provar prejudiciais à pele humana.

Fototoxicidade e Fotosensibilidade
Trata-se de reacções da pele a químicos provocadas pela exposição à luz. As reacções das peles animais aos testes surgem muito diferentes dos resultados comparáveis à pele humana. Estes testes não foram validados internacionalmente.

Mutagenicidade
Testes de curto prazo são realizados em animais com o objectivo de analisar a relevância dos dados in vitro face à situação humana, apesar dos testes animais padrão serem de relevância limitada para a toxicologia da cosmética.

Carcinogecidade
Estes testes são conduzidos com ratos e ratazanas, não por resultarem em respostas científicas mais confiáveis, mas por estes animais terem vidas curtas, por serem pequenos, baratos e fáceis de manejar. No entanto, o valor científico destes testes tem sido severamente limitado precisamente devido a diferenças de comportamentos entre as espécies, a doses irrealistas, altos custos monetários e longa duração. Uma análise de testes animais para 19 carcinomas humanos conhecidos revelou que os resultados só estavam correctos em 37 por cento dos casos. Na verdade, mandar uma moeda ao ar teria mais probabilidade de resultar em dados correctos.

Toxicidade reprodutiva
As substâncias que não penetram a pele e cujo consumo oral em quantidades significativas é improvável não precisam de ser submetidas a estes testes. Um resultado positivo nos testes de teratogenicidade ou embriotoxicidade conduzem automaticamente à rejeição de um ingrediente cosmético.

Teratogenicidade
Trata-se de testes dispendiosos, trabalhosos e morosos que não são confiáveis em termos de extrapolação dos resultados para humanos. Por exemplo, a aspirina causa malformações em ratos, ratazanas, porquinhos-da-Índia, gatos, cães e macacos, mas não se conhecem os mesmos efeitos em fetos humanos.

Avaliação da segurança do produto final
Várias empresas têm desenvolvido uma política de rejeição da experimentação animal nos últimos anos. Até o conservador Comité Científico sobre Cosmetologia recomenda que, na maioria dos casos, a segurança de um produto possa ser avaliada de acordo com os resultados dos testes em ingredientes individuais, levando em conta a probabilidade de utilização. Até a Comissão Europeia admitiu que não deveria haver necessidade de testar os produtos finais em animais. Quatro países europeus (Alemanha, Suíça, Países Baixos e Reino Unido) baniram este tipo de experimentação animal.

Adaptado de Cosmetic Testing – Background Information

Caça às Baleias

A caça de baleias com fins comerciais teve início no século 12, na área do Golfo de Biscaia, no Atlântico Norte, próximo às costas espalhola e francesa. Ao longo dos séculos essa caça foi se aprimorando e outros países aderiram - notadamente Estados Unidos, Noruega, Japão, Inglaterra e Rússia, entre outras. No final do século 19, ainda com a utilização de arpões de mão, as frotas comerciais dessas nações começaram a devastar também as populações de baleia dos oceanos do hemisfério sul.

A exploração se agravou ainda mais a partir de 1920, quando a atividade baleeira adquiriu características industriais. Inventou-se um arpão com granada explosiva na extremidade que, ao ser lançado de um canhão, permitia atingir e matar com precisão uma baleia, qualquer que fosse seu tamanho. Ao mesmo tempo, a caça passou a contar com um navio-fábrica, gigantesca embarcação que convertia as baleias em barris de óleo e toneladas de carne embalada e pronta para o consumo - tudo e menos de duas horas (cada baleia). Em 1931, mais de 30 mil baleias-azuis foram mortas e espécies como a baleia-franca-do-norte quase foram extintas devido à caça.

As baleias estavam nesse momento sendo caçadas em todos os oceanos do planeta, até mesmo na costa brasileira. Aqui, a atividade baleeira havia começado no século 17. A caça, inicialmente artesanal, estendeu-se do litoral sul da Bahia até a Paraíba. O período industrial ocorreu a partir de 1910, com a criação da Copesbra, empresa nipo-brasileira que detinha o monopólio da atividade. Com sede em Cabedelo, na Paraíba, a empresa operou em águas brasileiras até 1986, quando o então presidente José Sarney sancionou a lei que proibia a caça de baleia no litoral do país.

Em 75 anos de atuação, a Copesbra foi responsável pela morte de 22 mil baleias de várias espécies, segundo registros da própria empresa.

Com o tempo, as populações de baleias em todo o mundo começaram a diminuir significativamente, o que forçou a indústria a regulamentar a caça. Em 1946 foi criada então a Comissão Internacional Baleeira (CIB), com o objetivo de conservar as populações de baleias para que pudessem ser devidamente exploradas. O que se viu foi um 'efeito dominó': à medida que uma espécie rareava, a indústria começava a caça de outra. Com isso todas as espécies começaram a ser dizimadas. As baleias fin, por exemplo: de uma população de 100 mil indivíduos no Oceano Antártico decaíram para não mais que 2 mil. Com as baleias azuis o declínio populacional foi ainda maior: de 250 mil animais para 400, na mesma região.

Mais de 2 milhões de baleias foram mortas no século 20. Estima-se que entre 50 mil e 60 mil baleias foram mortas por ano durante o período da caça comercial mundial, que atingiu seu pico em 1961, quando a indústria baleeira conseguiu o triste recorde de 70 mil animais mortos. Na tentativa de conter o ritmo alucinado com que as espécies estavam sendo caçadas, a CIB declarou, em 1986, a moratória da caça comercial por tempo indeterminado. Ainda assim, desde que a moratória foi declarada, quase 14 mil baleias foram mortas, sendo que 7 mil abatidas pelo Japão.

CAÇA CIENTÍFICA? NEM DE LONGE!

O Japão tenta justificar sua atividade baleeira com o argumento de que está promovendo pesquisas científicas para reunir dados sobre o tamanho e a estrutura das populações de baleias. No entanto, tais informações poderiam muito bem ser coletadas por pesquisas que não envolvessem a morte de animais. A "caça científica" é uma falsa justificativa para os baleeiros continuarem caçando comercialmente, apesar da proibição.

Já a Noruega contesta abertamente a moratória e caça comercialmente cerca de 500 baleias minke por ano. A Islândia, por sua vez, retirou-se da CIB em junho de 1992 e manteve sua caça até 2007, quando anunciou que interromperia a atividade por falta de mercado consumidor.


Fonte: G R E E N P E A C E

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Somos Contra Maltratar Cães

Somos Contra Matar Focas

Somos Contra Matar Baleias

Tem algumas coisas que nunca deixei de admitir em mim mesma, alguns defeitos e algumas qualidades.
Uma dessas coisas, é que nunca escondi de ninguém que gosto muito mais de bicho, do que de gente. É, animais irracionais. Nunca tive vergonha, tem gente que diz até que é pecado. Pecado é você maltratar um ser vivo que nunca te fez mal, seja um cachorro ou uma criança, ou um índio...
Hoje eu estava em uma parada de ônibus, e uma cidadã se sentiu incomodada porque havia um cachorro, na mesma parada de ônibus que ela, e ela se sentiu no direito de espantá-lo com uma pedrada. Pobre bebê, nem sabia porque estava levando uma pedrada, só tava passando por ali...A mulher, aquela sim um animal, é quem eu acho que não tem capacidade de viver em uma sociedade civilizada e de respeito mútuo.
Não sei porque me choco com as pessoas, se já atearam fogo em um índio dormindo na rua??!!! O que será pra elas maltratarem um cachorro?? Nada não é...absolutamente nada. Pais estuprando filhas, netos matando avós, mães jogando bebês no lixo... Bom, prefiro nem me estender.
O instinto de crueldade, é latente no ser humano, está em mim, em você em qualquer um, é espantoso. Apesar de vivermos em uma civilização, ainda existem os nossos instintos, e tem gente que adora usá-los como salvo-conduto.
Óbvio que não to dizendo que todo mundo é violento e agressivo e ataca a tudo e a todos indiscriminadamente, não é isso. Mas as pessoas se acham no direito de pular os obstáculos a qualquer custo, e o que as atrapalha ou não as ajuda, elas eliminam da forma que lhe for mais conveniente. E dependendo do ser humano, ainda faz com prazer...
Bom não queria polemizar, nem majorar uma atitude, só queria que as pessoas tivessem, respeito pela vida, seja de um cachorro, uma planta, uma criança, um índio, nada demais, só respeito, a vida seria mais fácil. Mas infelizmente estamos na era que se mata por R$1,00.

“Mas que tempo mais vagabundo é esse? Que escolheram pra gente viver...?”
Adriana Calcanhotto

Somos Contra : Matança

Demorei para falar no assunto, porque não sabia bem por onde começar.
Não sabia bem como passar verdadeiramente o meu sentimento sobre isso, e ainda nem sei se vou conseguir um dia.
É algo que mexe comigo profundamente, me tira o sono, me angustia, revolta e me cala.
A matança, matança das baleias, dos golfinhos, peixes-boi, matança de focas,matança de crianças, de velhos, matança. Essa é a palavra.
Chegamos em um tempo em que nada tem valor, o futuro não tem valor, o planeta não tem valor, as pessoas não tem valor, a vida perdeu completamente o valor.
E tudo justificado pelo progresso, pelo consumo, pela injustiça social, para tudo se arruma uma justificativa, mas nada justifica. Nada dá o direito de nos obrigar a viver na barbárie em que vivemos.
A matança do direito de viver, de andar na rua, de sentar na calçada, de estudar, a matança do respeito ao próximo, da aceitação das diferenças. Porque ninguém venha dizer que vivemos num país sem preconceito, aqui o preconceito é velado. Está sempre latente, à espreita, e cada cidadão guarda calado a sua dose.
Voltando aos animais, os irracionais claro (aqueles que os racionais matam até por esporte), alguém sabe como se mata uma foca, para retirar sua pele,para alguém vestir numa passarela, num momento de soberba, seu óleo, pra alguma maquiagem que uma fulana cismou em usar pra ficar mais bonita?
Alguém sabe, em quantos segundos um baleeiro transforma um animal lindo, altivo, que a natureza molda com tanto cuidado que demora décadas para maturar? E quantos segundos essa baleia agoniza arpoada, sangrando, se debatendo, lutando, apenas por instinto, gritando para viver?
Ah o objetivo? A gordura, a carne, que nunca foram bens de primeira necessidade, porque são altamente substituíveis, inclusive falando-se em nutrição, não há nada ali naquele animal majestoso, que precise ser sacrificado. Há apenas a ganância, a sede de consumo e poder, a crueldade de quem se esconde atrás de motivos sem sentido, para executar a sua matança, sua sede de destruição.
Passarinhos em gaiola, sapato de jacaré, casaco de chinchila,pele de foca, ensopado de tartaruga,animais no circo, pra mim todos tem o mesmo cheiro, de morte.
A matança desenfreada que o ser humano executa sem pudor, sem justificativa, por achar que está no topo.

Somos contra

Somos contra as barbáries
Somos contra a matança
Somos contra a violência gratuíta
Somos contra
Somos contra caça indiscriminada
Somos contra caça por esporte
Somos contra a farra do boi
Somos contra touradas
Somos contra vaquejadas
Somos contra
Somos contra a caça às baleias
Somos contra passarinhos na gaiola
Somos contra maltratos aos seres vivos
Somos contra